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Citricultores marcam protesto contra crise da laranja em Taquaritinga, SP Destaque

Produtores se reunirão às 10h para pedir ações do governo estadual.

Setor busca estímulo ao consumo para evitar prejuízo de R$ 80 milhões.

Produtores de laranja confirmaram um protesto em Taquaritinga (SP) para esta quinta-feira (26) para exigir do governo estadual medidas que estimulem o consumo de suco e garantam a venda da atual produção, que corre o risco de ser perdida por causa de um atraso na negociação da última safra com as indústrias.

A previsão é de que 500 citricultores, de polos como Itápolis, Ibitinga, Bebedouro, Matão, Araraquara e Catanduva, participem do manifesto na Praça Centenário a partir das 10h, depois de se reunirem em um posto no km 327 da Rodovia Washington Luiz às 9h – onde os protestos foram proibidos por uma liminar judicial concedida a pedido da concessionária responsável pelo trecho.

O foco do protesto é a criação de políticas públicas emergenciais que evitem um prejuízo estimado de R$ 80 milhões aos produtores do Estado, que estão perdendo parte da safra 2012/2013 devido ao excesso de estoque nas processadoras de suco, segundo Marco Antônio dos Santos, presidente da Câmara Setorial de Citricultura do Ministério da Agricultura e do Sindicato Rural de Taquaritinga.

"Ajudaria e muito. Absorveria o suco que está nos tanques e a indústria aproveitaria a laranja", disse o presidente, sobre as 8 milhões de caixas de frutas que segundo ele já estão "no chão" das lavouras de São Paulo e que representam 40 mil colhedores sem trabalhar em mais de 300 municípios produtores do Estado.

Crise

O excesso de suco estocado nas indústrias é resultado das sanções comerciais impostas pelos EUA, principal comprador do produto brasileiro, que proibiu a importação da bebida por causa da utilização do agrotóxico "Carbendazim" nos laranjais do país.

Trabalho perdido

"É o trabalho de quase um ano inteiro perdido", afirma o citricultor Frauzo Ruiz Sanches, 39 anos, que estima já ter perdido 50 mil caixas de laranja em sua propriedade em Ibitinga (SP), o que significa 20% do total programado por ele para a safra deste ano. Diante da falta de demanda no mercado, ele deixou de contratar 50 trabalhadores para a colheita. "Não contratei, porque não estou colhendo. É uma cadeia produtiva em que um depende do outro", disse.

Fonte:- G1 Ribeirão e Franca Rodolfo Tiengo (Foto: Edinah Mary/Seides)

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Última modificação em Sexta, 12 Outubro 2018 13:49