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Prefeito se reúne com o Presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo Destaque

TribunalNa última segunda-feira (25/08), o Prefeito Dr. Fulvio Zuppani esteve se reunindo com o Senhor Presidente do Tribunal, Desembargador José Renato Nalini.

Na oportunidade foi tratado um assunto de grande urgência e relevância ao município, pedidos judiciais para compra de medicamentos e internações. " Esse encontro foi um grande passo, e fortaleceu o diálogo entre a Justiça e uma das instituições que mais sofrem neste processo, as Prefeituras. Pobres prefeitos relata a verdade nua e crua do que vivemos no dia dia" Afirmou - Prefeito Dr. Fulvio Zuppani. Acompanhe o artigo abaixo e tire suas próprias conclusões.

POBRES PREFEITOS!

Artigo - José Renato Nalini

Presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo

Já foi mais sedutor o chamado para chefiar o Poder Executivo no município brasileiro. Antigamente, autoridade revestia outra simbologia. O Prefeito, o Presidente da Câmara, o Juiz, o Delegado, o Vigário e o Diretor do Grupo Escolar eram respeitados e festejados. A sociedade era relativamente estável. As cobranças por obras e feitos eram respeitosas. Isso porque na hierarquia dos valores, o trabalho ocupava espaço privilegiado. Quem queria casa primeiro comprava o terreno, suando para pagar as prestações. Depois era a luta da construção, para a qual podiam ser convocados parentes e amigos em mutirões. Não era incomum que o término da obra dependesse dos escassos ingressos financeiros. Mas quando alguém podia entrar numa casa resultante do sacrifício, dormia o sono dos justos.

Hoje tudo é diferente. Os direitos proliferam, se intensificam e legitimam reivindicações ruidosas. Todos têm noção de que o ordenamento jurídico, a partir da Constituição Cidadã, confere a cada ser humano direitos fundamentais que se explicitam em nada menos do que 78 incisos do artigo 5º do pacto federativo. Direitos exigidos sem contraprestação. Direitos a serem fruídos em plenitude.

Ora, ninguém mora na União, nem no Estado. Mora na cidade. Por isso, o Prefeito é o responsável por prodigalizar a fruição desses bens da vida. Para lembrá-lo disso, existem instrumentos também acolhidos na lei. Ação Civil Pública, Mandado de Segurança, Cautelares Inominadas. A "era dos direitos" garante sua concessão a todos, indistintamente. Suplantou-se a fase de que o mérito do ato administrativo era insuscetível de apreciação judicial. Hoje, as políticas públicas são traçadas nos Tribunais.

O Município é a mais prejudicada dentre as entidades da Federação. A União arrecada muito - vide o "impostômetro" da capital paulista, incessante ao registrar o crescimento do Erário - e distribui pouco. Prestações que seriam federais, ou mesmo estaduais, recaem na conta do Prefeito. Alguém pode dizer: mas no seu tempo, os Prefeitos morriam pobres. Essa é uma outra história. Hoje, os Chefes do Executivo de inúmeras cidades estão desesperados com a multiplicação das demandas da saúde, das moradias, das vagas em creche. E dizem por aí que em relação às Prefeitas, a situação ainda é pior. Mesmo assim, há quem queira ser Prefeito no Brasil de nossos dias.

José Renato Nalini

Presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo


Fonte:- Prefeitura de Taquaritinga
As matérias aqui apresentadas são retiradas da fonte acima citada, cabendo à ela o crédito pela mesma.

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Última modificação em Sexta, 12 Outubro 2018 13:49

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